domingo, outubro 19, 2008

"Meu nome é Radio", um filme uma lição

Anos atrás, na escola, uma professora passou para a classe o filme “Meu nome é Rádio” e pediu que fizéssemos um relatório sobre o filme.
Na época, fiz uma espécie de resumo, simplifiquei alguns acontecimentos do filme, na esperança que aquilo fosse um relatório.
Talvez eu tenha feito uma ótima sinopse do filme, mas não consegui dar a atenção que o filme realmente merece.
Mais um longa metragem baseado em fatos reais, mais um entre tantos. E a maioria dos filmes baseados em situações verídicas me emocionam, acho que é essa a intenção de quem os produz, mas não sei se o que me fez derramar lágrimas hoje foi a impecável atuação do Cuba G. Júnior no papel de Rádio, ou o trabalho da produção, talvez o que tenha me impressionado mais foi o fato de saber que aquilo realmente aconteceu.
Não quero contar o filme, nem estragar as surpresas dele, muito menos antecipar o final para quem ainda não teve o prazer de assisti-lo. Mas vou pelo menos resumir um pouco a história, para poderem entender a razão da reflexão de hoje.
O filme narra a história de um deficiente mental, Rádio, que vaga sozinho pelas ruas de sua cidade,carregando um carrinho de supermercado com algumas quinquilharias e rádios velhos e frequentemente parava em frente ao campo de futebol para assistir os treinos. Numa dessas paradas, ele conheceu o técnico do time, Harold Jones, um homem que dava mais atenção ao trabalho e ao futebol americano que a própria família. Um homem que parecia não se importar muito com laços afetivos, mas sábio aquele que diz que aparências enganam.
A amizade dos dois cresce cada dia mais e as pessoas que os cercam não entendem porque o treinador tem tanto interesse no rapaz. Ao longo dos meses Rádio vai superando seus próprios limites, incentivado por Harold, começa a freqüentar a escola, mas logo encontra uma resistência por parte de alguns pais de alunos e de um assistente social. E principalmente sofre com o preconceito do banqueiro da cidade, pai do capitão do time de futebol, um garoto mimado, que só quer ser estrela do futebol e zombar de Rádio, sem se importar com o que isso pode causar na vida de Rádio.
O filme vai mostrando o que uma verdadeira amizade é capaz de fazer, quantos limites são superados ao dar as mãos pra alguém em quem realmente podemos confiar.
Enquanto muitos se preocupavam em tirar da escola um ser humano, que apenas tinha nascido com uma certa dificuldade em acompanhar os outros, um homem que aparentava indiferença a tudo, ajudou ele a renascer, mostrou que a pior deficiência está na cabeça de quem não aceita que todos têm seus limites.
Harold passava a maior parte com Rádio do que com sua própria filha, a garota mostrou-se madura e se empenhou em ajudar Rádio, e no natal durante a entrega de presentes, a menina comentou com o pai que Rádio havia ganhado muitas coisas, que a cidade tinha muita pena dele. O treinador disse à filha que as pessoas não deveriam ter pena da deficiência de Rádio, no começo eu não entendi bem o que isso queria dizer, e nem sei se entendo agora, mas acho que o que ele quis dizer naquele momento foi que as pessoas deveriam ajuda-lo por compaixão, e ter pena de quem merece, daquelas pessoas preconceituosas, como o banqueiro e seu filho, que não eram capazes de compreender que a vida vai muito além dos campos de futebol americano.
Não tenho a menor pretensão de dar lições de moral, nem mesmo poderia fazer isso, afinal, o que uma garota de quase 19 anos saberia dizer sobre isso? Nada! Mas, queria apenas sugerir que assistissem ao filme, e como eu, refletissem sobre tudo, sobre o preconceito, sobre a vida, sobre como tudo passa tão rápido e foge do nosso alcance.
Por hoje é isso! Grata pela atenção!
Boa noite!

6 comentários:

Anônimo disse...

no momento não posso ver o filme porque vou-estar-fazendo uma peça de plínio marcos sabe, então minha vida vai se voltar a isso nas próximas duas semanas, HAUAHUAHUA.

mas realmente. deve-se ter pena daqueles que não enxergam o sentido da vida, mas infelizmente a gente só percebe isso quando vê um filme ou passa por péssimos momentos. e muitos falam, criticam, mas depois esquecem, vivem na cegueira novamente.

também nem tenho muito o que dizer, porque assim como no filme, eu, você, e muitos outros vivemos cegos, e sabemos disso. (:

Anônimo disse...

beijos, parabens tá bom, bom,bom

Anônimo disse...

beijos, parabens tá bom, bom,bom

Cristiane disse...

Esse filme é realmente MARAVILHOSO! Eu recomendo!!!
Bjossssssss

Anônimo disse...

não acreditei quando vi o texto sobre esse filme má, é um dos filmes mais lindos que eu já assisti e ainda assisti ele milhares de vezes já! e cada vez eu aprendo algo novo :) beijo má :*

Anônimo disse...

è um dos filmes mais lindos que já vi,todo ser humano deveria assiti-lo pois tem muito a nos ensinar Joslaine