segunda-feira, julho 20, 2009

Verdadeiros amigos

Hoje é dia do amigo!
E eu não dou a mínima pra isso, por motivos simples...
Quem é amigo mesmo não precisa de um dia para ser lembrado, e sim uma vida inteira para ser festejado!
Eu tenho alguns poucos amigos, e já quebrei a cara com muitos dos que passaram por minha vida.
E dos poucos que restaram tenho orgulho, pois são aqueles que me fazem chorar de rir, rir quando eu não suporto mais chorar, ou me fazem reagir quando eu penso em desistir.
Colegas eu tenho para dar, vender e até emprestar, mas amigos, eu conto nos dedos...
Quem merece os parabéns nesse dia sabe que merece. Quem tem todo meu carinho e minha dedicação sabe que tem.
Que esse dia seja útil para as pessoas lembrarem qual é o verdadeiro sentido da amizade, seja ela entre pais e filhos, namorados, colegas de classe, ou aquela pessoa que se não está no msn faz uma falta danada :D

terça-feira, julho 07, 2009

Ri, Dayse, ri!


Toda criança precisa de um amigo, todo adulto precisa de um amigo, toda pessoa precisa de um amigo.

Amigos nos fazem rir, e eu tinha uma amiga que ria! Uma amiga em forma de cachorrinha, mas ela ria!

A Dayse veio pra minha casa ainda com dias, havia acabado de desmamar.
Meus cachorros nunca ficaram dentro de casa, nem dormiram na minha cama, mas não por isso eu deixei de amá-los.

Quando criança esse amor era mais fácil de ser demonstrado, eu me sentava ali mesmo, no meio do quintal e brincava e era lambida como se nada mais no mundo importasse.

Os anos passaram e eu já não tinha mais o tempo e a paciência de antes, sempre com alguma coisa mais importante pra fazer, mesmo que essa coisa não tivesse importância nenhuma.

A minha pequena salsichinha cresceu e namorou com o meu outro salsichinha, o Mário, tiveram filhotes, e no começo ele era um pai meio atrapalhado que acabou tirando dela dois bebezinhos. Eu me lembro desse dia como se fosse hoje, separamos ela num cantinho com o filhotinho que restou (o Yoshi que está comigo até hoje) e a Dayse invadiu minhas coisas de boneca e roubou dois cachorrinhos de pelúcia e fingiu que eram seus filhotes que não tinham vingado.

A Dayse era a mocinha comportada da casa, uma matriarca, cuidava se seus filhotes e dos da Whoopi (minha outra cadelinha) quando elas pariam na mesma época. E ela ria! Você pode até duvidar, mas é verdade, ela abria a boca e arreganhava os dentes toda vez que você mandava ela rir.

Onze anos, foi esse o tempo em que desfrutei de sua companhia de mocinha agradável, cachorrinha boazinha que não latia demais nem destruía coisas, simpática.

Hoje eu sinto um vazio, uma falta, uma coisa estranha e uma sensação de que nao dei à ela toda a atenção que ela merecia, todo o carinho que ela me dava quando me enchia de lambidas destrabelhadas. Sinto que talvez eu pudesse ter feito mais. Mas agora é tarde.

Hoje, a minha cachorrinha que ria foi embora, e deixou lembranças, lágrimas e uma felicidade imensa por ter sido eu a sua dona, por que eu posso não ter feito o máximo, mas amei-a ao máximo.

Se existir um céu de cachorros, como eu imaginava quando criança, eu espero que a Frida e o Mário (que eu nem mesmo tenho certeza se morreu, porque o veterinário fugiu com ele), recebam a minha cachorrinha risonha com carinho e cuidem dela.

O sorriso se apagou, mas a saudade não vai passar. Dayse, você foi a minha mocinha educada, um exemplo de etiqueta canina. Te amo pra sempre.